quinta-feira, 18 de abril de 2013

Sobrenome: tudo acontece com ele

Pense num absurdo, na Bahia tem precedente. Imagine em todos os absurdos que podem acontecer, acontece com ele. Quando eu penso que vá vi de tudo, vem coisa nova pra me surpreender. Tenho uma amigo - muitas pessoas que vão ler esse texto saberão quem é de tanto eu contar as situações que ele passa -que até o momento se superou, pelo menos foi o ápice de 2013. 
Eu vou usar outro nome pra não expor ele mais do que eu exponho.  Carlos, aqui ele vai se chamar Carlos. Pois bem, antes de acontecer esse ocorrido, ele já havia passado (e ainda passa) por poucas e boas. Como por exemplo, a compra do ventilador. Foi ele contente e alegre comprar. Chegando em casa ele abriu a caixa para ver se estava tudo certinho. Na cabeça dele não estava. Então voltou à loja e informou ao vendedor que o produto estava com problema. 
- Olha, veja bem! Comprei esse produto ventilador, mas ele está com problema. Veio todo quebrado, as partes estão soltas. 
 - Oh meu senhor, o ventilador vem assim mesmo! É o senhor que tem que montar. 
A pessoa saiu da loja sem ter onde enfiar a cara. E a história não acabou por aí. Lá foi ele montar o ventilador. Claro, que como sempre, teve que ligar pra mim. Expliquei mas não adiantou. Ele já havia montado, e montado errado. Ele encaixou a hélice. Só que não estava conseguindo encaixar uma peça que prende a hélice. Na falta de paciência pegou um martelo e colocou a peça. Veja só!! Quando ele estava achando que conseguiu... Hahahahahaah A grade que fica na parte de trás do ventilador ele não colocou. Qual seria a lógica. Tirar a hélice e colocar a grade. E quem disse que ele colocou? Não conseguiu tirar, já que ele martelou o tadinho do ventilador. Não teve força que fizesse a hélice assim. Olhe, sabe de uma? Deixou assim mesmo. O ventilador ficou sem as grades. Só com a hélice. O bichinho até ficou com as penas machucas, porque quando levantava batia a no ventilador.   
E as histórias de ônibus dele? São piores que as minhas. Quando fazia estágio com ele, vivia chegando atrasado. E chegava atrasado e ainda vinha com as histórias do trajeto dele. Um das resenhas foi o dia que ele estava em pé no ônibus com uma mochila dessas que coloca de lado. A mulher que estava sentada toda hora levantava o rosto e olhava pra ele. Até que teve um momento que ela pergunto: 
 - Meu filho, você não tem vergonha na cara? Como é que você fica assim no ônibus. 
 -Oxi minha senhora, pelo amor de Deus. É meu guarda-chuva que está na bolsa. 
 Não sei quem ficou mais sem graça. 
Outro dia ele entrando no ônibus, tinha uma pessoa traseirando e ele olhou para a cara do rapaz. Do nada o cara grita pra todo mundo ouvir: 
- Olha seu amarelo, eu tenho dinheiro pra pagar meu transporte. Tá pensando que eu não tenho, mas eu tenho sim! 
Mas teve uma, que vou te contar. É muita vergonha pra uma pessoa. Carlos quando bebe fica um pouquinhoooooooooo fora de si. Numa dessas situações ele encontrou com uma ex-chefe do estágio que fizemos. A pessoa já estava bem pra lá de Bagdá resolveu dar uma abraço nela. Abraço? Que abraço? Deu foi uma voadora na coitada. E ela pediu pra ele largar e nada. E ainda por cima chamava-o pelo apelido - não vou falar aqui, vai ficar muito óbvio. Que situação constrangedora. Como é que um ser faz isso com o outro. Aliás, o que a cachaça não faz. Me poquei de rir com essa. Eu no lugar dela já teria derrubado ele no chão. Rir horrores. Detalhe: ele não se lembrava muito bem o que tinha acontecido. Os amigos que estavam com ele que contou o ocorrido. 
Escrevendo eu lembrei de uma. Não vou contar. Seria sacanagem demais com meu amigo. Não sou tão cruel assim. Essa vai passar...
E quando ele passou mal no ônibus cheio? Ele tava em pé e tinha uma mulher atrás dele. E ele parecendo uma sardinha enlatada. Daí ele pediu para a senhora pra ela se afastar um pouco, pois do jeito que estava ele nem estava conseguindo respirar. Pronto! A mulher fechou o tempo. 
 - Levanta alguém aí que o rapaz está passando mal, ele não consegue respirar. 
 Nessas horas surge de tudo. Começaram a abanar ele. Só faltou surgir um copo de água. Quando ele já estava descendo a mulher grita: 
 - Dá passagem pro rapaz aí, que ele não estava respirando. 
Pra completar um passageiro pela janela grita:
 - Olhe seu Parmalat, não entre mais nesse ônibus pra passar mal não, viu? 
 Seu eu for escrever tudo que acontece com ele, toda semana teria grandes resenhas. Afinal de contas, todo dia é uma novidade. 
 A última ele RE-AL-MEN-TE superou. E o pior é que eu estava no bolo. Ele foi convidado para um casamento que aconteceu na Base Naval de Aratu. Beleza. Vamos de carro. Alugamos de boa e passou lá em casa pra me pegar. Quando ele foi sair com o carro, cadê dar partida? Tentou, tentou e nada. E nisso eu toda trabalhada no glamour. Oxi, ia fica no meio na rua? Entrei foi pra minha casa. Aí ele lembrou que tinha saído e esquecido de acionar o gás. Logo pensou que seria a gasolina, já que fez um trajeto sem utilizar o gás. Ligou para um amigo dele e o mesmo disse que poderia ser mesmo esse problema. Compramos a gasolina. E aí? E aí que nada do carro sair do lugar. Um mecânico apareceu e colocou mais gasolina. Nada, nada, nada, nada do carro pegar. 
Última opção: chamar o cara proprietário do carro. O caro foi lá, né! Amigo dele tinha que resolver o babado. Nisso a hora passando. O cara chegou. Quando sair pra saber qual foi o problema eu não tive onde enfiar a cara. Quanta vergonha meu Deus! A chave que ele estava usando era errada. Pense aí? De 6:30 até 21:00 esperando uma solução e era uma besteira dessas. 
Daí que eu falei mesmo: agora que nós vamos de qualquer jeito. Fomos. Conseguimos chegar até o meio do caminho sem dificuldades. Quando estávamos perto, paramos em uma rua que tinha um parque de diversão com um monte de gente. Procuramos informações e pegamos o caminho certo. Mentira que não pegamos. Fomos em direção a uma pista. Paramos numa barraca e pedimos informação. Só que uma pessoa falava uma coisa, e outra bêbada falava outra: 
- Oh rapaz, que nada. Não por aí não, é por lá. 
 Seguimos e conseguimos chegar salvos no casamento. Calma, um detalhe: como era em um condomínio, o cara da portaria disse que era pra seguir em frente, mas não disse que era pra virar à direita. Um pouco mais pra frente tinha uma entrada dos dois lados e fomos pra esquerda. Resultado: voltamos para a portaria. Ah, e o cara da portaria ainda disse: agora que vocês estão chegando?  Entramos e coisa e tal. Quando fomos sentar, o lerdo percebe que esqueceu de tirar a numeração da manga do paletó. Rapazzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzcomecei a rir, rir, rir. Nisso a gente já tinha cumprimentado algumas pessoas. Será que alguém viu? 
E pra voltar? Durante a noite não dá pra você memorizar os locais por onde passa. Ainda mais quando não tem iluminação e as placas não ajudam muito. Como a gente não parava de rir, seguimos direto. Daqui a pouco vimos uma placa: BR-324. Seguimos, pois segundo Carlos a gente encontraria algum lugar. Mas que nada. Encontramos foi uma barraquinha com um cara vendendo fruta e ele nos informou que tínhamos que voltar tudo. E as crises de risos continuavam. No meio do caminho, a lerdeza em pessoa lembra mais uma vez que esqueceu de acionar o gás. Ia seu lindo, a gente parado no meio do nada rindo sem parar.  
Mas como Deus é bom, conseguimos nos achar e seguimos de volta para casa. Eu nunca ri tanto em minha vida como nesse dia. Ele se superou, superou muitooooooooooo! Duas e meia da manhã cheguei em Itapuã! Como se não bastasse, passei a noite toda sonhando com a chave.
Olhe é coisa, é muita coisa. Coisa demais. Muita coisa!

4 comentários:

  1. Chorando de tanto rir!!!

    Tadinho de "Carlos"!

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  2. Gente isso não é normal!!!!! aff Carlos eu sou sua fã e especialmente desta narradora espetacular (pegue ar não viu Juli) rsrsrsrs... Bjksss e até a próxima.
    PS: Não demoreeeee!!!

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  3. Juli....vc é de+....eu queria ter lido o blog em casa pq concerteza eu ia rir muito mais...

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    1. vc esquceu de contar que ele ainda saindo da sua casa errou a saida e voltou para sua porta de novo rsrsrsrsrsrsrsr

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