Edu Lôbo |
Vejo o The Voice, acho bacana, não vou mentir. Sinto falta de uma programa musical nas tardes infelizes de domingo na nossa pobre televisão brasileira. Os aspirantes a novo astro da música brasileira até catam bem, ou não. Mas tenho certeza que eles não farão grande diferença para a nossa música. Vai ser apenas mais uma voz bonita, que sofrerá intervenção dos produtores musicais e que simplesmente criarão um novo produto, pronto para ser consumido por um tempo determinado ou indeterminado.
Digo isso pois, alguns programas tentam e já tentaram criar um novo ícone da música e nunca chegaram muito longe. Não passaram de uma chuva de verão, como o programa de Raul Gil, que até hoje promove concurso de música. O programa da Record, Ídolos, que posteriormente pertencia ao SBT, que nada nada e morre da praia. Exemplo disso era quando o formato do programa pertencia à emissora de Silvio Santos,
quando surgiu os grupos teens (um febre temporária) Rouge - ah, por sinal querem voltar - e o BR'Oz. Lembra também do Fama, programa da Globo? Eu nem lembro mais quais foram os ganhadores, só lembro mesmo de Tiaguinho, ex-Exaltasamba. Resumindo, hoje é tudo tão... tão... tão.... que eu não tenho nem palavras para descrever.
Sim, voltando a falar do festival de 67 quero que vejam o documentário Uma noite em 67. Não vou falar muito para não perder a graça. No documentário tem os depoimentos dos artistas que se apresentaram naquela noite, falando do clima, nas canções e tudo mais. Quem não viu veja e verá que The Voice e similares é fichinha perto dos grandes festivais que já tivemos no Brasil.
Só pra não passar em branco e não perder o bom humor, procurando um dos vídeos do festival encontrei essa paródia da música Roda Viva feita por Marcelo Adnet na Mtv. Eu ri com essa.
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